Home office já é uma tendência no mercado de trabalho nacional

Uma modalidade de trabalho tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Estamos falando do freelance, uma espécie de trabalho remoto, em que o profissional não precisar estar presente na empresa para realizar sua atividades, podendo realizá-las em sua própria casa. Prova disso são as várias ofertas de emprego destinadas a este tipo de iniciativa:

Este tipo de arranjo tem tido resultados bastante positivos quando pensamos em produtividade e nível de satisfação dos trabalhadores. Isto porque a possibilidade de trabalhar em casa tem permitido que os funcionários economizem preciosas horas antes perdidas no trânsito caótico, comum aos grandes centros profissionais e até mesmo em cidades menores. Bem como tem possibilitado aos empregadores, a redução significativa de custos com aluguel de salas, contas de energia, internet e outros recursos necessários para manter um profissional trabalhando na empresa.

O ambiente acolhedor de casa permite um clima de mais tranquilidade, segurança e concentração. Contudo é preciso que haja um grande comprometimento por parte do trabalhador e um alto nível de confiança por parte do empregador. É importante também que a empresa estabeleça critérios para avaliar o rendimento do profissional e esses critérios precisam ficar claros para as duas partes.
Especialistas em gestão de pessoas acreditam que a esta forma de prestar serviços não é exclusiva para membros da direção das empresas ou profissionais que desempenhem funções de coordenação. Ela pode ser também aproveitada em atividades operacionais. Basta mapear as funções que podem ser colocadas em home office e identificar os profissionais que queiram liderar equipes neste regime e colaboradores que possuem condições para trabalhar neste formato.

Algumas características são essenciais para que o profissional desempenhem bem suas funções neste modelo de trabalho:

Capacidade de se autogerenciar;

Poder de organização;

Disciplina;

Comprometimento.

Por enquanto, se comparado com outros países da Europa, a prática do home office no Brasil ainda está em processo de construção. Empresas e trabalhadores estão aprendendo a lidar com esta realidade e alguns fatores, como a legislação trabalhista, pode representar um entrave para a efetivação deste sistema. O ideal é que a política do home office seja formalizada, com direitos e deveres do emprego e do empregador bem definidos.

Por se tratar de uma mentalidade muito nova para o cenário brasileiro, é preciso que seja desenvolvida uma cultura organizacional que desvincule a ideia da presença física do bom desempenho do trabalhador. Mas quem adotou a ideia, afirma que os ganhos são logo percebidos e que problemas como greves, dificuldade de mobilidade urbana e até mesmo um mal estar momentâneo, são facilmente contornados com um trabalhador em home office.

Um seguimento que vem sendo atraído cada vez mais são as mulheres que se tornaram mãe e desejam aliar carreira e cuidados com o novo membro da família.

E você já pensou em realizar o seu trabalhado em sua própria casa? Ganhar uma hora ou duas a mais de sono? Reduzir custos com alimentação? Gerenciar seu tempo? Conte para gente como você imagina que seria. Até a próxima!